quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Reunião de micro credito




Aconteceu hoje na Cidade Administrativa de Belo Horizonte mais uma reunião de Micro Credito, com presença de varios importantes administradores de credito como, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Cred Amigo, Banco Central e Caixa Economica Federal, ficando traçado os caminho para difusão para esse importante projeto que visa implementar o crescimento dessas comunidades em avanço .

terça-feira, 30 de agosto de 2011

TODOS CONTRA A DENGUE



Em Reunião realizada ontem dia 29 de Agosto entre a Assessoria de Assuntos Sociais de Vilas e Favelas e a Secretaria de Estado de Saúde, onde foram traçadas metas para ações de combate a Dengue, alem da troca de inserviveis por leite ou material escolar, vamos criar uma comissão de moradores permanente que serão capacitados pela SES, afim de prosseguir na mobilização para o combate a focos do mosquito, e em uma terceira etapa mulheres das comunidades vão participar de um curso de culinaria voltado para o descarte correto, de latas, embalagens e outros objetos usados na culinaria.
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Palavra do Governador - Fica Vivo

Este é o “Palavra do governador”. O programa onde governador do Estado, Antonio Anastasia, conversa com os mineiros. Como vai governador?

Antonio Anastasia - Muito bem, muito obrigado. Mais uma vez é um grande prazer estar aqui fazendo uma prestação de contas de nossas ações ao povo de Minas.

Recentemente, o programa Fica Vivo, do Governo de Minas, foi apontado pelo Banco Mundial como uma iniciativa de sucesso na redução da criminalidade. É o reconhecimento de um trabalho que, de fato, está dando resultados, não é governador?

Antonio Anastasia - É verdade. O programa Fica Vivo é um exemplo muito positivo de um programa de prevenção à violência. Nós sabemos que o combate à violência, o combate à criminalidade, passa por diversas etapas e uma delas é a prevenção, ou seja, vamos evitar que o crime ocorra. Para isso, temos diversas ações e uma delas, que se destaca e que recentemente foi premiada e reconhecida pelas Nações Unidas, é exatamente o Fica Vivo. O Fica Vivo é um programa de inclusão social nas chamadas áreas de risco. Ele chega a reduzir em até 50 por cento o índice de homicídio nessas regiões. E no que consiste o Fica Vivo? O Fica Vivo é um programa simples porque ele se dá através de oficinas. São centenas de oficinas à disposição dos jovens entre 14 e 25 anos, nas quais o jovem se dedica a atividades esportivas, culturais, artísticas, tem cursos de prevenção e há também a tentativa da intermediação para evitar conflitos. Já são 27 núcleos do Fica Vivo por todo o Estado, alguns em parceria com as prefeituras municipais. É um programa muito positivo que, ao mesmo tempo, há um resgate da cidadania, há uma inclusão social, há uma valorização do indivíduo e, também muito importante, há concretamente uma redução dos índices de criminalidade onde o Fica Vivo está instalado.

É possível dizer que no Governo de Minas Gerais hoje há uma mentalidade consolidada de que o caminho para se reduzir a violência é a inclusão social. É possível dizer isso?

Antonio Anastasia - Também não há dúvida. Como eu dizia, para combater a criminalidade nós precisamos da prevenção e também da repressão. A repressão se dá mediante as ações da Polícia Militar, da Polícia Civil, do poder judiciário e do Ministério Público. Mas a prevenção é mais importante. Vamos evitar que o crime ocorra. E, para fazer essa prevenção bem feita, temos de ter a inclusão social, o reconhecimento dos jovens, do seu papel, do sentimento de valorização e de autoestima que é muito importante. O Fica Vivo se presta a esse papel: de dar aos jovens o seu devido valor e dar a eles alternativas, até profissionais, por meio das oficinas.

Nós temos hoje uma série de problemas que afligem as famílias mineiras. Eu vou citar um deles que é muito grave, que é o problema do crack. O senhor acha que essa modalidade de trabalho, essa maneira de se trabalhar pode concretamente reduzir esse problema?

Antonio Anastasia - Sim. O crack hoje, ou as drogas de um modo geral, representam, de fato, um grande índice de criminalidade porque estimulam o crime. Seja porque aquela pessoa, que está sob o efeito da droga, acaba ficando fora da sua consciência e comete crimes, seja porque ele por necessidade da droga comete também crimes para conseguir dinheiro para comprar o crack, a cocaína ou outras drogas. Então, nós precisamos evitar que isso ocorra. E é claro que o Fica Vivo também tem esse papel, de alerta aos jovens para mostrar os efeitos nocivos da droga no seu dia a dia, no seu comportamento, e, em especial, no seu futuro. E é fundamental que isso ocorra em toda Minas Gerais. E os núcleos do Fica Vivo, estas 27 unidades que já temos e pretendemos aumentar ao longo dos próximos anos por mais unidades, por mais municípios mineiros, serão certamente uma base muito forte no combate as drogas.

fonte:

Estudantes mineiros ganham mais um instrumento na preparação para o Enem

BELO HORIZONTE (29/08/11) - Conforme informou o governador Antonio Anastasia, em pronunciamento feito nesta segunda-feira (29), a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai alcançar os estudantes mineiros também via televisão. A Secretaria de Estado de Educação (SEE) e a Rede Minas estão preparando, em parceria, uma série de “pílulas” e programas televisivos para auxiliar os alunos do 3º ano a estudar para o exame.

Já a partir do dia 12 de setembro, serão inseridos programetes com dicas na grade da Rede Minas. Batizados de Plantão Enem, eles terão dois minutos de duração e serão veiculados de segunda a sexta-feira, com orientações de estudo sobre todas as disciplinas do ensino médio. A partir do dia 17, aos sábados, será transmitido o Plantão Enem ao Vivo, que também visa contribuir para a preparação dos alunos.

Os estudantes poderão enviar suas dúvidas, que serão respondidas por especialistas. O Enem acontece nos dias 22 e 23 de outubro e os programas serão exibidos até a véspera da prova, também pelas retransmissoras da Rede de Minas, em mais de 700 cidades mineiras, e pelos mais de mil pontos do Canal Saúde, instalados em escolas e superintendências regionais de ensino.

Roteiro educativo

A SEE está reunindo especialistas nos Conteúdos Básicos Comuns (CBCs) do ensino médio para orientar o roteiro dos 36 programetes que serão produzidos. Os especialistas vão selecionar temáticas recorrentes no exame, apresentar dicas e indicar outras fontes de pesquisa, como sites, livros, blogs e filmes.

“Será uma forma de complementar o conteúdo da escola. A intenção é despertar o interesse dos estudantes para outras fontes de estudo”, explicou a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Raquel Elizabete de Souza.

Serão veiculados ainda cinco programas semanais, com duração de uma hora e participação dos estudantes. A ideia é que os alunos do ensino médio enviem suas dúvidas por telefone e internet. Os especialistas nos CBCs vão selecionar algumas questões e responder ao vivo.

“Vamos incentivar ao máximo a participação dos estudantes. Assim que a programação estiver pronta, vamos divulgar nas escolas, para que todos possam participar”, explica Raquel Elizabete. A exibição começa no dia 17 de setembro.

As disciplinas serão divididas de acordo com a área de conhecimento, como acontece no Enem. Dessa forma, cada programa terá um tema específico e reunirá especialistas de disciplinas que dialogam entre si. As dúvidas de História e Geografia, por exemplo, serão respondidas no mesmo programa.

Reforço virtual

Além de sintonizar os programas pela televisão, os estudantes do ensino médio terão a oportunidade de acessar o conteúdo pela internet. Todos os programas e programetes serão disponibilizados no site da Secretaria de Estado de Educação.

Além disso, serão disponibilizados conteúdos produzidos em programas da Rede Minas que possam servir como fonte de estudos, como uma reportagem ou documentário que tenha relação com temas do ensino médio, por exemplo.
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Governo de Minas Gerais distribui óculos para estudantes da rede estadual de ensino



BELO HORIZONTE (26/08/11) - O mundo passou a ter cara nova para um grupo de aproximadamente 50 alunos da rede estadual de Minas Gerais. Estudantes das escolas Necésio Tavares e Doutor Antônio Augusto Soares Canedo, ambas em Belo Horizonte, ganharam um novo parceiro em suas vidas: os óculos. “Eu gostei muito de ganhar esses óculos. Estou vendo as letrinhas que antes não conseguia enxergar”, explica a estudante Joyce Luciana Silva de Andrade, 8 anos, da Escola Necésio Tavares.

Assim como ela, outros estudantes também passam a ter a oportunidade de ver às várias formas que o mundo apresenta, inclusive nas ‘viagens’ que a literatura costuma levar. “Hoje eu peguei uma história e consegui ler tudo direitinho”, lembra Jucyara Santos Duarte, que estuda na mesma escola de Joyce.

O ‘Projeto Boa Visão – Enxergando o Futuro’ é desenvolvido em parceria pela Secretaria de Estado de Educação (SEE), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte, Sindicato do Comércio Óptico do Estado de Minas Gerais e a MG Marketing de Negócios.

Para que se chegasse ao grupo, de aproximadamente 50 estudantes, foram realizados, em julho deste ano, exames de triagem de testes de acuidade visual e consulta oftalmológica. Após a identificação dos resultados, os estudantes foram encaminhados para a escolha dos óculos. A avaliação foi feita com 100 alunos das duas escolas, como um projeto piloto.

Com a ação, a diretora da Escola Necésio Tavares acredita que a expectativa agora se concentra em uma melhora no desempenho desses estudantes. “Estávamos acreditando que os meninos tinham muita dificuldade de aprendizado e nem o reforço escolar adiantava. Com o projeto, fizemos os exames e constatamos que a dificuldade era visual. Essa mudança vai influenciar e muito. Eles vão poder visualizar o que está sendo dado na sala de aula, o que vai levar a um desenvolvimento pedagógico”, ressalta Marly do Carmo Soares Barreto de Melo.

O próximo passo será o de acompanhar o desempenho desses estudantes em sala de aula e verificar se, com o auxílio dos óculos, os alunos conseguirão aprimorar seus conhecimentos nas escolas. “As professoras vão acompanhar esses alunos em sala para que possam ser produzidos relatórios sobre o desempenho de cada um deles”, explica uma das coordenadoras do Programa de Intervenção Pedagógica da Secretaria de Estado da Educação, Vera Temponi.
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dia do voluntariado.

No proximo dia 28 de agosto, domingo a Assessoria vai participar do dia do Voluntariado, no Bairro das Industrias, o evento é realizado pela Comunidade Viva, CDM e W&M.


Governo cria o Observatório da Juventude de Minas Gerais



BELO HORIZONTE (25/08/11) - A Fundação João Pinheiro (FJP) e a Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (Seej) assinaram, nesta quinta-feira (25), Termo de Cooperação Técnica para a criação do Observatório da Juventude de Minas Gerais. A iniciativa é pioneira no Estado e tem como principal foco diagnosticar a situação da população jovem mineira, além de avaliar e subsidiar a implantação de políticas públicas em áreas específicas de atuação.

“A Fundação João Pinheiro terá um trabalho muito importante no Observatório. Existe a necessidade de se pensar políticas públicas explícitas voltadas para a juventude e cabe aos participantes desse grupo, que possuem conhecimentos em diversas áreas, cuidar para que essas políticas sejam continuamente aperfeiçoadas”, disse a presidente da fundação, Marilena Chaves.

Caberá à FJP fornecer dados e metodologias para construção de indicadores que irão subsidiar a formulação de projetos e programas a serem executados pela Seej. “Estamos empenhados em trabalhar juntos para o aprimoramento das políticas ligadas à juventude”, afirmou o secretário de Estado de Esportes e da Juventude, Braúlio José Tanus Braz.

Além da presidente da FJP e do secretário, o evento contou com as participações de Jorge Neves (diretor da FAFICH-UFMG), Virginia Torres Schall (Laesa - Centro de Pesquisas Renê Rachou – Fiocruz), Damião Mendonça Vieira (diretor da Escola de Saúde Pública - ESP-MG), além de autoridades estaduais, professores, alunos e pesquisadores da Escola de Governo da FJP, UFMG, Fiocruz e Escola de Saúde Pública.

Workshop
Com o objetivo de analisar as produções acadêmicas e programas governamentais voltados para a população jovem do Estado, as instituições continuaram reunidas em um workshop sobre o tema após a cerimônia de assinatura do Termo de Cooperação. “Perspectivas do Observatório”, “Relato de experiências convergentes em Minas Gerais” e “Análise de Estudos da FJP sobre Juventude” foram alguns dos temas discutidos.
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Estado assina ordem de serviço para início da construção do novo Campus da Uemg



BELO HORIZONTE (25/08/11) – A Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sectes) e a Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) assinaram ordem de serviço para o início dos trabalhos de construção do Campus BH, no bairro Cidade Nova, obra âncora da Cidade da Ciência e do Conhecimento. A iniciativa vai atribuir à universidade condições de se posicionar como a terceira maior instituição pública do Estado, a partir do momento em que for finalizada a estadualização das seis fundações associadas.

A assinatura do acordo aconteceu na noite da última quarta-feira (24), durante solenidade que contemplou o professor Aluísio Pimenta com o título de Doutor Honoris Causa. No evento, o Governo de Minas apresentou um vídeo do projeto de construção do novo campus da Uemg, que terá o nome do professor homenageado.

Em seu discurso, o secretário Narcio Rodrigues reconheceu os méritos de Aluísio Pimenta e lembrou sua importância para a educação e a cultura no Brasil. O professor recebeu, das mãos do reitor da Uemg, Dijon Moraes, o diploma e o pelerine, marcando assim a tradição. Com 88 anos, Pimenta agradeceu a autorga do título de Doutor Honoris Causa - concedido pelos conselhos superiores da Uemg - e afirmou que continua com os mesmos ideais de antes para com a universidade e o ensino em Minas Gerais.

Participaram do evento o escritor Olavo Romano, o deputado João Victor Xavier, o presidente do Hidroex, Octávio Elísio; o desportista Amaury Horta, o publicitário Paulo Vasconcelos, os diretores e conselheiros da Fundação Renato Azeredo, o jornalista Ronan Ramos, representando o senador Eduardo Azeredo, o presidente do BDMG Cultural, Washington Melo, entre outros.

Cidade da Ciência e do Conhecimento

A proposta da Cidade da Ciência e do Conhecimento é convergir as atividades de ciência, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento num mesmo espaço urbano, localizado na área que abrange os bairros Cidade Nova e Horto.

Além da interatividade entre as instituições que devem estar presentes no local, como a Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), o Jardim Botânico e o PlugMinas – Centro de Formação e Experimentação Digital, e a nova sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), o complexo irá assegurar visibilidade para as ações de desenvolvimento de ciência e tecnologia e aplicação de conhecimento. O espaço deve abrigar também um shopping e unidades de prestação de serviços diversos.
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

NOVO EVENTO DO SO QUERO VER MEU MORRO FELIZ


Acontecera no dia 11 de setembro de 8h as 22h no Barreiro de cima na praça da Febem ,não perca!!!!!!!

FICA VIVO, PROGRAMA DO GOVERNO DE MINAS DE PREVENÇÃO A CRIMINALIDADE, REDUZ À METADE O ÍNDICE DE HOMICÍDIO NAS REGIÕES ATENDIDAS.

“É um programa muito positivo, em que há o resgate da cidadania, há uma inclusão social, há uma valorização do indivíduo e, ao mesmo tempo, há concretamente uma redução dos índices de criminalidade onde o Fica Vivo está instalado”.

Antonio Anastasia

Recentemente, o programa Fica Vivo, do Governo de Minas, foi apontado pelo Banco Mundial como uma iniciativa de sucesso na redução da criminalidade. É o reconhecimento de um trabalho que, de fato, está dando resultados, não é governador?

Antonio Anastasia - É verdade. O programa Fica Vivo é um exemplo muito positivo de um programa de prevenção à violência. Nós sabemos que o combate à violência, o combate à criminalidade, passa por diversas etapas e uma delas é a prevenção, ou seja, vamos evitar que o crime ocorra. Para isso, temos diversas ações e uma delas, que se destaca e que recentemente foi premiada e reconhecida pelas Nações Unidas, é exatamente o Fica Vivo. O Fica Vivo é um programa de inclusão social nas chamadas áreas de risco. Ele chega a reduzir em até 50 por cento o índice de homicídio nessas regiões. E no que consiste o Fica Vivo? O Fica Vivo é um programa simples porque ele se dá através de oficinas. São centenas de oficinas à disposição dos jovens entre 14 e 25 anos, nas quais o jovem se dedica a atividades esportivas, culturais, artísticas, tem cursos de prevenção e há também a tentativa da intermediação para evitar conflitos. Já são 27 núcleos do Fica Vivo por todo o Estado, alguns em parceria com as prefeituras municipais. É um programa muito positivo que, ao mesmo tempo, há um resgate da cidadania, há uma inclusão social, há uma valorização do indivíduo e, também muito importante, há concretamente uma redução dos índices de criminalidade onde o Fica Vivo está instalado.

É possível dizer que no Governo de Minas Gerais hoje há uma mentalidade consolidada de que o caminho para se reduzir a violência é a inclusão social. É possível dizer isso?

Antonio Anastasia - Também não há dúvida. Como eu dizia, para combater a criminalidade nós precisamos da prevenção e também da repressão. A repressão se dá mediante as ações da Polícia Militar, da Polícia Civil, do poder judiciário e do Ministério Público. Mas a prevenção é mais importante. Vamos evitar que o crime ocorra. E, para fazer essa prevenção bem feita, temos de ter a inclusão social, o reconhecimento dos jovens, do seu papel, do sentimento de valorização e de autoestima que é muito importante. O Fica Vivo se presta a esse papel: de dar aos jovens o seu devido valor e dar a eles alternativas, até profissionais, por meio das oficinas.

Nós temos hoje uma série de problemas que afligem as famílias mineiras. Eu vou citar um deles que é muito grave, que é o problema do crack. O senhor acha que essa modalidade de trabalho, essa maneira de se trabalhar pode concretamente reduzir esse problema?

Antonio Anastasia - Sim. O crack hoje, ou as drogas de um modo geral, representam, de fato, um grande índice de criminalidade porque estimulam o crime. Seja porque aquela pessoa, que está sob o efeito da droga, acaba ficando fora da sua consciência e comete crimes, seja porque ele por necessidade da droga comete também crimes para conseguir dinheiro para comprar o crack, a cocaína ou outras drogas. Então, nós precisamos evitar que isso ocorra. E é claro que o Fica Vivo também tem esse papel, de alerta aos jovens para mostrar os efeitos nocivos da droga no seu dia a dia, no seu comportamento, e, em especial, no seu futuro. E é fundamental que isso ocorra em toda Minas Gerais. E os núcleos do Fica Vivo, estas 27 unidades que já temos e pretendemos aumentar ao longo dos próximos anos por mais unidades, por mais municípios mineiros, serão certamente uma base muito forte no combate as drogas.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Governo de Minas lança Edital Público para seleção de 100 projetos de mobilização social na prevenção ao uso de drogas

O Governo de Minas publicou no dia 04/08, no Diário Oficial, edital para seleção de projetos sociais que tenham como principal objetivo auxiliar familiares e usuários de drogas. A ação faz parte do programa “Aliança pela Vida”, lançado dia 02/08 pelo governador Antonio Anastasia. O principal foco do programa é a parceria do poder público com entidades da sociedade civil para fortalecer a luta contra as drogas.

De acordo com o edital, os projetos deverão ser elaborados por pessoas jurídicas, de direito privado, sem fins lucrativos e devem conter ações educativas, culturais, esportivas, de capacitação, entre outras atividades preventivas e de tratamento contra o uso de drogas. Além disso, é preciso que contenham plano de trabalho, com detalhamento das estratégias de abordagem do público-alvo, as metodologias de intervenção, monitoramento e avaliação, visando a seleção preparatória para futura celebração de ajustes de cooperação técnica e financeira para os anos de 2011 e 2012.

Os interessados devem se inscrever até o dia 31 de agosto, impreterivelmente, através do envio das propostas e documentação exigida para a Subsecretaria de Políticas Sobre Drogas da Secretaria de Defesa Social. O edital com todas as diretrizes para elaboração dos projetos está disponível no site www.omid.mg.gov.br. Serão selecionados 100 projetos, sendo dez de cada uma das macrorregiões do Estado: Central, Zona da Mata, Sul de Minas, Triângulo, Alto Paranaíba, Centro Oeste de Minas, Noroeste de Minas, Norte de Minas, Jequitinhonha/Mucuri e Vale do Rio Doce.

Os projetos serão avaliados pelo Núcleo Técnico da Agenda Intersetorial de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, criado pelo decreto 45.666. Cumpridas todas as etapas previstas em edital, o Núcleo submeterá sua avaliação ao referendo do Comitê Coordenador da Agenda Intersetorial de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas. O resultado final será publicado no Órgão Oficial de Imprensa do Estado de Minas Gerais na data provável de 4 de outubro, e os projetos selecionados receberão cooperação financeira do governo no montante de até R$ 70.000,00 por projeto selecionado.

O Núcleo Técnico da Agenda Intersetorial de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é composto por representantes das Secretarias de Estado de Defesa Social, de Desenvolvimento Social, Saúde, Educação, Esporte e da Juventude, Trabalho e Emprego. Conta também com a participação de representantes da Assessoria de Articulação, Parceria e Participação Social da Governadoria do Estado e do Conselho Estadual Antidrogas.

Fazem parte do Comitê Coordenador da Agenda Intersetorial de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas as secretarias de Estado de Governo (Segov), de Casa Civil e de Relações Institucionais (Seccri), Planejamento e Gestão (Seplag), Defesa Social (Seds), Desenvolvimento Social (Sedese), Educação (SEE), Saúde (SES), Esporte e Juventude (Seej), Trabalho e Emprego (Sete), Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan) e Extraordinária de Gestão Metropolitana (Segem). Participam ainda do Comitê, a Controladoria Geral do Estado e a Assessoria de Articulação, Parceria e Participação Social.
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SES abre 50 mil vagas para curso sobre prevenção ao uso de drogas

Estão abertas as inscrições para o curso de extensão a distância Prevenção em Pauta, do programa Aliança pela Vida. O objetivo da capacitação, oferecida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), em parceria com as secretarias de Educação, de Defesa Social e de Desenvolvimento Social, por meio do Canal Minas Saúde, é aprimorar os conhecimentos sobre dependência química e garantir a qualidade dos serviços prestados pelos funcionários da área de prevenção, tratamento, reinserção social e promoção de saúde do cidadão.

Serão 50 mil vagas disponibilizadas para profissionais de saúde, educação, assistência social, defesa
social, sistema prisional e sistema socioeducativo de todo o Estado. A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site www.portalminassaude.com.br.

"Estamos buscando, além de capacitar agentes multiplicadores atuantes na área, alinhar processos e procedimentos que dizem respeito à dependência química", completa a representante do Núcleo de Educação à Distância do Canal Minas Saúde, Simone Assis.

O curso também abordará questões relacionadas ao consumo de drogas, como violência, corrupção, favorecimento de propagação da Aids e hepatites.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

VOÇÊ SABIA?


VILA ACABA MUNDO

1. ORIGEM:

De acordo com o Plano Global Específico, elaborado pela Urbel/PBH em 2000, a Vila Acaba Mundo, localizada na região sul de Belo Horizonte, existe desde a década de 40 e tem seu surgimento associado à implantação da Mineradora Lagoa Seca, que explora o subsolo de um terreno vizinho à vila até hoje. Antes da ocupação, a região era toda coberta por mata fechada, de propriedade particular. Os primeiros moradores eram imigrantes do interior do Estado que vieram trabalhar na capital, muitos deles na mineração.

Com as chuvas de 1979 a ocupação se estendeu mais ainda, pois os moradores da parte alta da vila ficaram desabrigados e mudaram-se para a parte baixa, na divisa com o bairro Mangabeiras. Nesta mesma época os moradores começaram a se organizar, tanto em função das tragédias provocadas pelas chuvas, quanto pela preocupação com a ocupação rápida e desordenada. A fundação da Associação de Moradores da Vila Acaba Mundo data da década de 70.

A vila recebeu o nome de Acaba Mundo, pois a área onde está localizada corresponde a um vale fechado, entrecortado por dois morros, que são separados pelo córrego Acaba Mundo.

2. DESENVOLVIMENTO/INFRA-ESTRUTURA:

Na década de 80, a comunidade passou por uma série de transformações com a implantação de iluminação pública e redes de água e esgoto pela prefeitura. Nesta mesma época, foi reconstruído o centro comunitário. A sede ficava em um barraco, que depois foi derrubado e no seu lugar foi construída a casa da sede atual. De acordo com moradores, as melhorias obtidas nesta época são resultados do posicionamento político da associação de bairro.

Na década de 90, chegaram ao local entidades e projetos sociais que também contribuíram para a melhoria de vida na comunidade. Em 2005, as lideranças comunitárias formalizaram a criação do Fórum de Entidades do Entorno das Minerações do Acaba Mundo (Femam) que discute melhorias para a Vila e o seu relacionamento com a mineração Lagoa Seca.

3. DADOS DEMOGRÁFICOS:

Área: 33.313 m²
Localização: regional centro-sul, entre os bairros Sion, Anchieta, Mangabeiras e Belvedere.
Número de domicílios: 329
Domicílios não residenciais: 27
População total residente: 1187

VILA APOLONIA

1. ORIGEM:

A história da Vila Apolônia começou no ano de 1974. A área, localizada na Região de Venda Nova, foi ocupada por famílias vindas do interior de Minas Gerais e Bahia. Os novos moradores buscavam na capital mineira uma vida melhor, mas encontraram dificuldades para permanecer no local, devido à falta de infra-estrutura.

De acordo com a URBEL – Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte, muitos decidiram vender seus lotes e voltar ao seu local de origem. Outros moradores permaneceram e residem até hoje na vila. Como alternativa à falta de infra-estrutura, os habitantes da vila usavam o comércio, posto médico, transporte, escolas e Associação Comunitária dos bairros vizinhos - Itamarati e Copacabana.

D. Maria Lourenço de Oliveira (80), uma das primeiras moradoras da Apolônia, entrevistada pela equipe da ONG Favela é Isso Aí, reside no local há 32 anos. Quando ela mudou para a vila existiam apenas dois barracos, não tinham água e nem luz e o terreno parecia um grande pasto onde as poucas pessoas que moravam lá criavam bois. De acordo com ela, as dificuldades eram imensas, era preciso andar muito até para conseguir água para os afazeres domésticos.

As informações da URBEL mostram que, em 1983, um senhor chamado Lockaman Garios apresentou-se na vila como proprietário. Ele afirmava que 12 lotes da Rua Cônego Trindade eram de sua propriedade e exigia a desocupação da área, onde residiam 22 famílias. As famílias procuraram auxílio na Associação Comunitária do Jardim Leblon, mas não foram atendidas. Surgia assim, a necessidade de criar uma associação de moradores própria, que defendesse seus interesses e lutasse por melhorias na vila.

Em junho do mesmo ano, após a criação e formalização da associação de moradores, começaram as negociações. Segundo a URBEL, a Associação dos moradores da Vila Parque Jardim Leblon e Vila Apolônia conseguiu comprar, com ajuda de um italiano morador da vila, os doze lotes do senhor Lockaman que foram divididos entre as 22 famílias que moravam no local.

2. DESENVOLVIMENTO/INFRA-ESTRUTURA:

Uma das primeiras melhorias conquistadas pela associação foi em 1984 com a ligação da luz nos Becos Santo André, São Lourenço, São João Batista, D. Joaquim e Carlos de Araújo. No mesmo ano, doações da igreja e festas organizadas pela associação e pela comunidade arrecadaram fundos para calçar o Beco Santo André, principal via de acesso à vila. O trabalho de calçamento foi realizado através de mutirão.

Em 1987, os moradores conseguiram obter 50% da rede de esgoto, que foi realizada com mão de obra local, material de assistência técnica da SETAS – Secretaria do Estado do Trabalho e Ação Social. Neste mesmo ano 80% da vila recebeu luz, água e foi beneficiada com o Programa do Sopão e Programa do Leite, que atendiam as famílias mais carentes. Havia também uma horta comunitária cujos alimentos eram distribuídos às famílias. Após um ano, os programas foram interrompidos por falta de verba. Uma frente de trabalho composta por moradores e associação construiu 17 moradias para famílias que residiam em área de risco, com o auxílio de material e assistência técnica fornecidos pela SETAS.

De acordo com a URBEL, em 1989 foram feitas as redes de esgoto nos Becos São João Batista, parte do São Joaquim e Salinas com Santa Terezinha, com a liberação das manilhas pela URBEL e trabalho da comunidade, através de mutirão. Calçamento das ruas principais, ampliação das linhas de ônibus, 406 padrões de luz, instalações de telefones públicos, ampliação da Escola Estadual Síria Marques, construção do Centro de Saúde Leblon e construção da quadra de esportes da Escola Estadual Síria Marques são as principais melhorias conquistadas na comunidade.

Os jovens atuam na vila através da Pastoral da Criança, desde 1986. Paralelamente ao trabalho da associação, promovem aulas de catequese e mobilizam a comunidade para a participação em datas comemorativas, realizando atividades culturais. A Pastoral estimulou os moradores a atuar no Orçamento Participativo desde 1994. Hoje seus representantes integram a comissão de fiscalização deste Orçamento na vila e mobilizam as famílias dos Becos do Funil e Santa Rita, áreas aprovadas pelo O.P.

A vila recebeu também, em meados da década de 1990, intervenção estrutural através do Programa Alvorada, convênio entre a URBEL e o Ministério Italiano e a AVSI – Associação de Voluntários para o Serviço Internacional.

Segundo moradores mais antigos existe na vila a necessidade de um espaço físico para reuniões e lazer, porque a associação não possui uma sede própria. As reuniões são realizadas na Escola Estadual Síria Marques ou até mesmo nas casas dos membros da associação. Celebrações da Igreja Católica são feitas em locais improvisados. Somente as igrejas evangélicas possuem seu espaço físico próprio.

Os moradores da Vila Apolônia reivindicam hoje a construção de uma área de lazer e a pavimentação de becos. Como herança do início da vila, existe até hoje na Apolônia uma propriedade chamada de curral, que serve de pasto para cavalos.

3. DADOS DEMOGRÁFICOS:

Área: 207.315 m²
Localização: Regional Venda Nova, bairro Jardim Leblon
Número de domicílios: 2.578
População total residente: 7.669 pessoas
Taxa de alfabetização: 82,8% das pessoas acima de 5 anos
Esgotamento sanitário: 86,5% ligados à rede geral de esgoto ou pluvial
Abastecimento de água: 98,5% abastecidos através de rede geral
Coleta de lixo: 99,6% coletados por serviço de limpeza

VILA CALIFORNIA

1. ORIGEM:

A área onde hoje está situada a Vila Califórnia pertencia à antiga Fazenda Camargos, também chamada Fazenda da Mata. Antes da ocupação de fato, já moravam algumas pessoas no local, principalmente empregados da fazenda, que plantavam próximo ao córrego. A herança do terreno, de acordo com os moradores, está até hoje no apelido da vila: “Suvaco da cobra”. A história do vulgo é contada em “causos” por moradores mais antigos. Amadeu Pereira dos Santos (65) e Jésus Vieira de Assis afirmam que havia no local, como é comum em fazendas, muitas cobras. Certa vez, uma cobra preta, que corria atrás das pessoas no córrego, fugiu para a Vila e foi morta por eles próprios com uma espingarda. Assim eles saíram pela Vila mostrando a cobra morta, para exibirem o feito.

De acordo com a Urbel – Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte, a ocupação da área ocorreu com a desapropriação de partes da fazenda, para a construção da Via Expressa. Outras áreas foram desapropriadas posteriormente. Em 1970, o terreno que abriga a Vila era todo ocupado por vegetação, quando foi iniciada a construção da BR-040. Dois fatos marcaram o processo de ocupação da Vila Califórnia e influenciaram na organização do espaço: a construção dos Conjuntos Califórnia I e II e, em seguida, o Conjunto Novo Dom Bosco.


2. DESENVOLVIMENTO/INFRA-ESTRUTURA:

A Vila começou a ser povoada a partir dos arredores da Rua das Violas (margem direita do Córrego Avaí), ao final da Rua Bandolins. Segundo a Urbel, a margem esquerda do córrego e outros becos foram ocupados depois. Moradores mais antigos da fazenda contam que sofreram agressões físicas, mas a polícia não teve como impedir a entrada dos novos ocupantes, que procuravam uma alternativa de habitação mais barata.

Os moradores têm duas versões para o surgimento da vila: uma delas conta que os primeiros ocupantes eram operários da construção do Conjunto Califórnia e a outra relata que eram pessoas vindas do interior e bairros vizinhos.

A ausência de infra-estrutura e a precariedade estimularam a mobilização popular em prol de melhorias. O abastecimento de água era feito, inicialmente, pela construção de cisternas nas casas e muitas moradias não possuíam energia elétrica. Segundo entrevistados pela equipe de pesquisa, a luz era obtida através de “gatos”.

De acordo com informações da Urbel, muitos benefícios foram implantados através de mutirões organizados pelos moradores e feitos com material fornecido pelo Poder Público. Este trabalho possibilitou a efetivação do calçamento de becos, escadarias e parte da rede de esgoto.

A primeira organização para alcançar melhorias partiu de um pequeno grupo de moradores, que fez um abaixo-assinado solicitando a implantação da rede elétrica à CEMIG. Esse mesmo grupo originou a Associação Comunitária da Vila Califórnia, que teve como primeira presidente uma liderança feminina: Joana D’Arck.

Segundo a Associação Comunitária da Vila Califórnia, a entidade foi registrada em 1984. Uma das primeiras reivindicações da comunidade era a canalização do córrego e a continuidade da Avenida Avaí. O córrego trazia doenças, inundações na época das chuvas e mau cheiro, entre outros problemas. As obras de canalização do córrego e da implantação da rede de esgoto já foram iniciadas, mas estão paradas no momento, aguardando liberação de recursos do Orçamento Participativo. Buscam viabilizar, também através do OP, a criação de uma área de lazer com duas quadras, para atender a demanda dos moradores.

Para concluir toda a infra-estrutura necessária à Vila serão utilizados recursos do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, através do Programa Habitar Brasil, do Governo Federal. O Programa têm como objetivo também oferecer moradias seguras às pessoas que estão localizadas em áreas de risco. Outra obra que será realizada com recursos do BID é a construção de uma UMEI, equipamento que atende crianças de zero a seis anos, em horário integral.

3. DADOS DEMOGRÁFICOS:

Área: 94.978 m²
Localização: Regional Nordeste
Número de domicílios: 1.135
População total residente: 5.062 pessoas
Taxa de alfabetização: 80,7% das pessoas acima de 5 anos
Esgotamento sanitário: 57,4% ligados à rede geral de esgoto ou pluvial
Abastecimento de água: 98,9% abastecidos através de rede geral
Coleta de lixo: 72,9% coletados por serviço de limpeza
FONTE:

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A Capital das Minas e a Favela

A Capital das Minas e a Favela

Em Belo Horizonte, o surgimento das favelas ocorreu junto com a criação da própria cidade. “As populações que vieram para Belo Horizonte construir a cidade sempre moraram precariamente em acampamentos, em canteiros de obras, favelas, vilas e aglomerados. Os operários que não foram contemplados com lotes, como foram os funcionários públicos e comerciantes, se organizavam no novo espaço, sempre com aquele sentimento provisório de moradia”, explica Maurício Libânio.
Segundo o sociólogo, algumas favelas antigas de Belo Horizonte cederam lugar a obras públicas. Locais que, hoje, são marcos na paisagem urbana da cidade já abrigaram favelas anteriormente, como o Edifício JK e a própria Av. Afonso Pena. Às margens do Rio Arrudas também havia ocupações de famílias que deixaram o local para a construção da Via Expressa. Recentemente, em função das obras para a construção da Linha Verde, 957 pessoas estão sendo deslocadas das vilas São Paulo/Modelo, São Miguel/Vietnã, Maria Virgínia e Suzana em troca de indenizações que a partir de 17 mil reais. Referências na luta habitacional avaliam que o dinheiro recebido pelas famílias não permite a elas viver dentro da cidade, dessa forma, buscam locais mais distantes como alternativa de moradia. Defendem ainda que o preço social pago por essas pessoas é alto, porque elas se mudam para locais sem infra-estrutura básica e aumentam seus gastos com transportes, perdendo até mesmo oportunidades de emprego.
Entre as favelas mais antigas na capital, Maurício Libânio cita a Pedreira Prado Lopes, na Região Central, que começou como um acampamento e se tornou uma favela. Ele lembra também do Aglomerado da Serra, que era uma reserva da Prefeitura de Belo Horizonte e foi destinada ao assentamento das famílias. O Aglomerado Santa Lúcia conhecido também como Morro do Papagaio, está entre as áreas mais extensas. Já as favelas Cabana e Vista Alegre, surgiram na época da grande expansão urbana de Belo Horizonte, no começo dos anos de 1960, e eram áreas de plantações de eucaliptos. As favelas mais antigas se firmaram no cenário da cidade a partir dos anos sessenta e setenta, através de lutas travadas pelos moradores para conquistar infra-estrutura e melhorias das condições de vida nas favelas.
O Morro das Pedras, também uma das favelas mais velhas da cidade, era uma área de loteamentos que foi ocupada. Moradores originários do antigo Morro do Querosene, localizado na região dos Bairros Luxemburgo e Vila Paris, após deixarem suas casas para a construção da Avenida Raja Gabaglia mudaram-se para o Morro das Pedras, que era área da PBH, assim como a Pedreira Prado Lopes e Vila Senhor dos Passos. O Morro do Papagaio foi construído em um terreno do Governo do Estado. “O poder público é tolerante com as ocupações porque não há moradias para estas pessoas”, esclarece Maurício. Ainda assim, algumas favelas de Belo Horizonte, tem um histórico de confronto com policia, como é o caso da Vila Cemig, no barreiro.
A história das ocupações em Belo Horizonte é marcada por muitas lutas, dificuldades e vitórias. As ações do poder público, como mostra o histórico das comunidades, acontecem quando ocorre mobilização popular para garantir os direitos que os cidadãos têm resguardados pelas leis (Leia em www.favelaeissoai.com.br). “As ocupações são respaldadas numa necessidade popular. O decurso de tempo de ocupação gera direitos resguardados na Constituição. Quando a ocupação é feita em terrenos públicos determina direitos baseados na função social da terra, gerando concessão administrativa. Precisa haver reconhecimento do investimento que os moradores realizaram no local. Este investimento feito, incluindo mão-de-obra e material, vale sempre mais do que o lote ocupado”, avalia Maurício Libânio. “O Código Civil, defende o direito de posse e a Constituição garante a dignidade da pessoa humana e o direito à moradia”, explica.
As lutas das comunidades de BH por melhorias e direito à posse da terra é marcada pela presença de alguns membros da Igreja Católica, parceiros de lideranças locais. Padre Piggi, Pároco da Paróquia do Bairro 1º de maio, é um militante da defesa do direito à moradia e atuou em várias ocupações, dentre elas a do Conjunto Felicidade e a de uma pequena ocupação no Bairro 1º de Maio, na Vila, no local onde hoje fica a Rua dos Trabalhadores e a Rua Sebastião Correa. “Eram umas 100 famílias que agora estão todas tituladas. Chamei a ONG italiana AVSI – Associação Voluntária para o Serviço Internacional. A equipe da ONG levou aparelhagem para fazer levantamento topográfico, fizeram convênio com a PBH, e auxiliaram na legalização da vila.”
Hoje, Padre Piggi acompanha também o processo de reassentamento das famílias da extinta Vila Vietnã. “É um processo infeliz, tentamos muito humanizar esse processo junto ao poder público. Não existe para as famílias retiradas do local uma possibilidade de melhorias. São transferidas de uma favela para outra sem alternativas válidas. Os pobres são expulsos da cidade para a mais distante periferia, sem nada, nem ninguém que as defenda nas esferas do poder. Tentamos obter soluções pela Comissão de Direitos Humanos, mas não tivemos êxito”, lamenta.
Outro membro da Igreja envolvido em causas sociais é Padre Mauro, Pároco do Aglomerado Santa Lúcia que atua há sete anos na comunidade. O Aglomerado, localizado na Região Centro-Sul, é composto pelas favelas Santa Rita de Cássia, Barragem Santa Lúcia, Vila Estrela e Vila Esperança / Vila São Bento, que é uma invasão recente, segundo o pároco. Ele é uma das pessoas que luta pela melhoria de vida na periferia. “Quando me defrontei com a violência, comecei a tentar entender este processo, que eu via como conseqüência e não como causa. Decidi auxiliar a comunidade com alguns projetos como a Caminhada Pela Paz, que tem tanto o lado simbólico quanto as ações propriamente ditas”.
Segundo Padre Mauro, a arquidiocese não possui uma posição específica em relação às favelas e a igreja atua informalmente nestes locais através de alguns representantes que realizam iniciativas isoladas. Mas, de acordo com Padre Piggi, existe a possibilidade de criação de uma Pastoral de Favelas que deve intermediar a relação entre poder público e periferia.
O Vereador Paulão, do PCdoB, possui na favela suas origens políticas, além de um laço afetivo. Nascido e criado no Alto Vera Cruz, Paulão e as lideranças do Alto Vera Cruz atuaram na formação do Taquaril (comunidade vizinha) e na habitação do Granja de Freitas (também próximo). “Hoje o Alto Vera Cruz tem quase tudo em infra-estrutura e todo o crescimento se deve a muita luta. Mas ainda há questões a serem solucionadas: Ate hoje os moradores não conquistaram o título de propriedade, pelo qual lutam desde 1985. Apenas cinqüenta e oito imóveis estão regularizados dos 2.200 cadastrados em 1987. Atualmente o número é bem maior, porque os moradores ampliaram as moradias através da verticalização dos imóveis”, explicita.
O vereador ressalta a cidade formal não entende e tem uma imagem distorcida da periferia. “O olhar da cidade para a favela é preconceituoso, incutido na mente das pessoas que expõe os moradores das favelas a um tratamento diferenciado, em boa parte pelo estigma da violência. Para mim e para quem está ligado às lutas sociais é uma verdadeira escola. Moro há cinqüenta anos no local, desde o começo da favela”, diz.

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A origem do nome Favela


As favelas mais conhecidas do Brasil estão localizadas na cidade do Rio de Janeiro e surgiram por volta de 1900, no período da Guerra de Canudos. A cidadela de Canudos foi construída próxima a alguns morros, entre eles o Morro da Favela, que recebeu este nome devido à vegetação predominante no local, que era a Favela, uma planta típica da caatinga, extremamente resistente a seca. Os soldados ao retornarem ao Rio de Janeiro, deixaram de receber seu soldo e instalaram-se provisoriamente em alguns morros da cidade, juntamente a outros desabrigados. A partir deste episódio, os morros recém-habitados ficaram conhecidos como favelas, em referência à “favela original”.
A preocupação do poder público com a nova forma de moradia instalada informalmente no Rio de Janeiro só aconteceu em 1927, através do Plano Agache, um plano urbanístico que previa, simplesmente, o “embelezamento” do local e não a integração social e a qualidade de vida dos moradores. Em 1948 foi realizado o primeiro Censo nas favelas cariocas e neste contexto a Prefeitura do Rio de Janeiro, afirma, surpreendentemente, num documento oficial, precedente às estatísticas, que: “Os pretos e pardos prevaleciam nas favelas por serem hereditariamente atrasados, desprovidos de ambição e mal ajustados às exigências sociais modernas”. Esta afirmação recuperada no livro Um Século de Favela, exemplifica como o preconceito em torno das favelas e seus moradores se fixou tristemente na sociedade brasileira.
No entanto, antes mesmo da popularização do nome favela, estes locais já existiam, segundo Maurício Libânio, sociólogo com mais de 20 anos de experiência na questão fundiária e habitacional. “É uma condição de moradia expressa pelas camadas mais necessitadas da população, por falta de política habitacional. Desde a época do Brasil colonial as populações escravas moravam em senzalas ou mocambos, o nome foi evoluindo até os dias de hoje”, explica o especialista.

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VOCE SABIA ?

Egresso do sistema prisional é contratado para trabalhar nas obras do Mineirão


BELO HORIZONTE (18/08/11) - A saída do sistema prisional, seguida do ingresso no mercado de trabalho em menos de 24 horas. Essa foi a trajetória percorrida por Aguinaldo Soares Nunes, de 43 anos, que teve progressão de pena para o regime aberto e já está trabalhando com carteira assinada nas obras do Mineirão. Ele é um dos detentos que estava, há cerca de dois meses, empregado na reforma do estádio enquanto cumpria sentença na Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Assim que obteve o livramento condicional, Aguinaldo foi contratado como servente pelo consórcio Minas Arena, que mantém convênio com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) para destinação de vagas de trabalho a detentos do sistema prisional mineiro. Ele, que ficou preso por três anos e sete meses, revela que a contratação chegou a surpreendê-lo. “Quando a gente se encontra nessa situação de recém-saído da prisão, as portas ficam difíceis de serem abertas. As pessoas ficam receosas de nos darem oportunidade. Fiquei surpreso pela rapidez com que aconteceu”, conta.

Profissionalização

A superintendente de Atendimento ao Preso da Seds, Camila Pereira de Oliveira, ressalta que o principal objetivo das ações desenvolvidas é no sentido de que o preso seja plenamente reinserido na sociedade ao retomar a liberdade, o que, nesse caso, aconteceu de forma imediata. “Não se trata do primeiro preso a ser empregado pelo parceiro imediatamente após sair do sistema prisional. Isso mostra que a parceria deu certo para ambas as partes. Para o empregador, que contou com uma mão de obra que rendeu tantos bons frutos, para o Estado, que cumpriu o seu papel social de ressocialização e para o preso, que se profissionalizou e teve oportunidade de inserção no mercado de trabalho quando foi solto”, enumera.

Em Minas Gerais mais de 9 mil presos exercem atividades profissionais enquanto cumprem penas por meio de parceria com cerca de 250 instituições públicas e privadas. Essa inserção profissional tem representado uma oportunidade real mudança de vida não só para o egresso do sistema, mas para toda sua família. “Aqui estou tendo a chance de ter uma profissão, um salário digno, que eu sei que é tirado do meu suor. Agora terei condições de ajudar no crescimento e no estudo das minhas filhas”, completa Aguinaldo.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cooperativas de crédito podem levar o BDMG a todas as regiões de Minas

BELO HORIZONTE (18/08/11) - O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae/MG) já estão formatando o treinamento que será oferecido aos representantes das cooperativas de crédito que forem aceitas como correspondentes bancárias do BDMG. Desde o dia 3 agosto o edital de credenciamento está publicado no site do Banco www.bdmg.mg.gov.br e as dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail correspondente@bdmg.mg.gov.br. O atendimento também está sendo feito pelo telefone (031) 3219-8256, nos dias úteis, no horário de 14h às 18h.

O presidente do BDMG, Matheus de Carvalho, disse que o corresponde bancário faz parte de um projeto maior de atendimento ao cliente. O objetivo do Banco é estar presente em todo o estado oferecendo crédito aos empresários de todos os portes, principalmente para as micro, pequenas e médias empresas. “Como banco de desenvolvimento que somos temos que nos antecipar oferecendo mais esta opção ao empresário que é o grande responsável pelo movimento da economia em nosso Estado e, principalmente, pela criação de empregos”, disse.

Os presidentes das centrais demonstram entusiasmo com o projeto. Alberto Ferreira, presidente da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda – Sicoob Central Crediminas , enviou a todas as 83 associadas correspondência estimulando o credenciamento. “Tenho notícia de que muitas já estão se preparando. Tenho certeza de este é um projeto de sucesso” afirmou, contando com os postos de atendimento o atendimento das associadas da Crediminas chegam a cerca de 500 municípios. Nossa parceria com o BDMG é antiga, principalmente no atendimento aos produtores rurais. Agora vamos poder oferecer ao Banco a nossa capilaridade e aos nossos associados recursos com juros baixos, com boa carência e bom prazo” concluiu.

Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG , também está otimista. “Vamos abrir para os nossos associados um grande cenário de acesso ao crédito. Isso é bom para as cooperativas e bom para o banco que vai aproveitar a nossa capilaridade para estar presente na maioria dos municípios” disse. Informou que a Ocemg tem cerca de 180 cooperativas associadas e ainda os Postos de Atendimento aos Cooperados (PAC) em centenas de municípios, sendo que muitos deles não são sequer servidos pela rede bancária.

Para o diretor-presidente do Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda – Sicoob Central Cecremge, Luiz Gonzaga Viana Lage, este é um momento muito oportuno para juntar forças e alavancar novos negócios nas cooperativas de crédito em Minas. Sua expectativa é de que com a consolidação da parceria firmada com BDMG, através do produto correspondente bancário, as cooperativas disponham de soluções financeiras cada vez mais completas e ajustadas às necessidades dos associados. “Isso reforça nosso objetivo de tornar as cooperativas instituições plenas no atendimento e na oferta de produtos e serviços aos cooperados.”
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

VOCE SABIA ?

Na plenária desta terça-feira (16/8), os vereadores aprovaram quatro projetos de lei. Em 2º turno, foi aprovada a criação do Conselho Municipal de Turismo, e em 1º turno a obrigatoriedade da apresentação trimestral, à Administração Pública, de Certidões Negativas de Débitos Municipal, Estadual e Federal, por pessoas ou empresas terceirizadas.

Segundo o vereador Cabo Júlio (PMDB), autor do PL 1549/11, que obriga terceirizados a apresentar Certidões Negativas de Débitos a cada três meses, a proposta tem a finalidade de dar a conhecer a realidade financeira das empresas prestadoras de serviço. “O projeto pode evitar, por exemplo, que o Poder Público pague a empresa terceirizada que, por sua vez, não pague seus funcionários”, explicou.

Para o líder do prefeito na Câmara, vereador Tarcísio Caixeta (PT), o PL 1634/11, de autoria do Executivo, que cria o Conselho Municipal de Turismo – COMTUR-BH, considera a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e a consequente atração de turistas para a capital. “O Turismo é uma indústria importante do ponto de vista econômico; daí a necessidade de se regulamentar uma política para o setor, atraindo verbas dos governos federal e estadual”, argumentou.

Meio ambiente

Buscando incentivar a utilização de energia renovável, beneficiando o meio ambiente, foi aprovado em 2º turno o Substitutivo nº 1 ao PL 420/09, que torna obrigatória em construções ou reformas de prédios públicos municipais a instalação de sistema de aproveitamento de energia solar para aquecimento de pelo menos 40% da água quente consumida na edificação.

A proposta é de autoria do vereador Iran Barbosa (PMDB) e, após receber redação final, segue para sanção ou veto do Prefeito.

Em 1º turno, foi aprovado o PL 1478/11, de Arnaldo Godoy (PT) e do ex-vereador Paulo Lamac, que institui no município programa de utilização de produto resultante da poda de árvores, determinando o encaminhamento do material ao aterro sanitário ou outro local definido pela Superintendência de Limpeza Urbana - SLU.

Veto mantido


Na reunião, os vereadores mantiveram ainda o veto total do Executivo ao PL 1166/10, do ex-vereador João Vitor Xavier, que dispõe sobre a qualidade dos comprovantes emitidos em caixas eletrônicos de agências bancárias de Belo Horizonte.

A razão alegada pelo Prefeito para vetar a proposição de lei foi a “ausência de competência legislativa municipal sobre a matéria”, regulada por legislações federal e estadual.

Superintendência de Comunicação Institucional
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Aécio cobra de Dilma postura firme com o PMDB


O tucano cobrou do governo federal uma sinalização mais clara de que a recente "faxina" nos Ministérios não seja apenas uma maneira de "dar satisfação" à opinião pública

O primeiro passo dessa tentativa de aproximação foi dado pelo governador Antonio Anastasia, que assinou um decreto concedendo a Marina o título de cidadã honorária de Minas Gerais
Brasília - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou na noite desta segunda-feira o que chamou de "postura reativa" do governo federal diante dos recentes escândalos de corrupção e afirmou que o Palácio do Planalto tem sido "mais cauteloso" quando as denúncias de irregularidades envolvem membros do PMDB, principal aliado do PT no Congresso Nacional.

O tucano cobrou do governo federal uma sinalização mais clara de que a recente "faxina" promovida na Esplanada dos Ministérios não seja apenas uma maneira de "dar satisfação à opinião pública" e avaliou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda participa da administração da presidente Dilma Rousseff. "Nós estamos vendo apenas um governo reativo, um governo que se movimenta apenas depois das denúncias serem veiculadas na imprensa, em relação a malfeitos em várias áreas", considerou. "O que nós não estamos assistindo até agora é efetivamente uma ação do governo federal na busca desses malfeitos, acionando o Ministério Público ou a própria Polícia Federal", acrescentou.

O tucano cobrou que as reformas estruturais promovidas pela presidente, ante denúncias de irregularidades, "sejam isonômicas", sem tratar de maneira distinta partidos da base aliada do governo federal. "A gente vê um governo mais cauteloso em relação ao PMDB, em razão da própria estrutura que a sigla tem. Isso não pode haver, a decisão e a ação têm de ser uma só", pregou.

O senador ressaltou ainda que a aprovação de uma CPI da Corrupção é um caminho natural caso o governo federal não dê "demonstrações cabais" de que pretende coibir a corrupção na máquina pública. "Se não houver a sinalização clara do governo federal de que não é apenas aparente essa busca das investigações, certamente nós acabaremos chegando a uma CPI", afirmou. "Eu não vejo hoje uma disposição sincera e efetiva do governo federal de investigar", alfinetou.

O tucano avaliou ainda que a atual gestão, assim como o governo anterior, tem desperdiçado a oportunidade de discutir temas importantes para o Brasil. "Falta foco ao governo federal, na verdade, o governo do PT deixou de ter um projeto de gestão para se focar apenas em um projeto de poder", criticou.

Na avaliação do senador, a presidente não propôs, em oito meses de governo, nenhuma proposta estruturante para o Brasil. "Ela seguiu o mesmo caminho do governo anterior, que foram oito anos sem nenhuma reforma estruturante para o Brasil", afirmou. Ele considerou ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva interfere no atual governo federal porque a presidente permite a sua participação.

"Ele participa porque a presidente dá a ele essa condição de participar. No futuro, nós vamos ver se isso ajuda ou fragiliza a presidente", afirmou. O senador participou na noite de hoje de jantar promovido pela Fundação Dom Cabral, no Palácio dos Bandeirantes. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ex-governador José Serra também participaram do evento.

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Reuniao de coleta de demandas comunidade Flavio Oliveira

Aconteceu ontem dia 16\08 reunião com lideranças e comunidade no bairro Flavio Oliveira,tb esteve presente representante do Sebrae pra esclarecer duvidas de empreendedores da comunidade,com grande mobilização e presensa dos moradores foram discutidas e anotadas demandas desta comunidade.






17ª e 16ª Gestões - Andrea Neves da Cunha




17ª gestão
Presidente: Andrea Neves da Cunha
Período: janeiro de 2006 até a presente data
Governador:Aécio Neves da Cunha
Período de governo: 01.01.2003 a 31.12.2010

Andrea Neves da Cunha permanece na presidência do Servas, de janeiro de 2006 até a presente data. Neste período, além de dar continuidade aos programas já existentes, implementou novos projetos, em parceria com o Governo de Minas, empresas e entidades de classe.

São eles:

Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR) – iniciativa pioneira no país, em parceria com o Sebrae-MG que busca apoiar municípios e cidadãos na gestão integrada de resíduos domésticos, industriais e comerciais. Oferece cursos, palestras e oficinas, além do Curso de Gestão e Negócios de Resíduos para estudantes do 3º ano do Ensino Médio da rede pública estadual visando, além da melhoria da qualidade de vida da população, a geração de trabalho e renda;

Brinquedotecas – O Programa Brinquedoteca é direcionado a crianças em escolas, creches e hospitais públicos e filantrópicos, oferecendo suporte lúdico a profissionais que lidam com esse público. É desenvolvido em três modalidades:

Brinquedoteca Móvel - Lançado em 17 de agosto de 2009, tem projeto arquitetônico especial desenvolvido por equipe técnica e criação registrada pelo Servas. É composta por dois módulos articulados e sobrepostos divididos em compartimentos com 96 itens como brinquedos, livros, lápis, jogos e DVDs. O módulo é equipado também com TV, DVD e MP4. O projeto atende a crianças e adolescentes de zero a14 anos.


Brinquedoteca Hospitalar - O Servas se responsabiliza pela adaptação dos espaços. Todas as unidades são equipadas com mobiliários específicos, equipamentos eletrônicos ( som, TV, DVD e computador) brinquedos pedagógicos, jogos e obras infantis, como livros, CDs e DVDs, para crianças até 14 anos.


Caixa de Brinquedos - Destinado a creches, foi lançado em fevereiro de 2004 . Desenvolvido em parceria com a (UFMG), usou a metodologia dos projetos Caixa de Brinquedos e Mala de Leitura, do Laboratório Brincar. O programa entregou kits, formados por 110 brinquedos e 27 livros, em embalagens separadas por faixa etária, de zero a 2 anos, de 3 e 4 anos e 5 e 6 anos, para creches de várias regiões do Estado.
Programa Vozes do Morro – lançado em março de 2008, pretende mobilizar comunidades de vilas, favelas e aglomerados de BH, além dos municípios de Ibirité, Ribeirão das Neves e Santa Luzia. O objetivo é dar voz a artistas solo ou grupos musicais dos diversos estilos, ao divulgar e valorizar a criatividade e o trabalho, o ineditismo e a diversidade de linguagens musicais de artistas que, muitas vezes, não são reconhecidos.
Centros Solidários de Educação Infantil, em parceria com o Governo de Minas – com recursos do Fundo para Infância e Adolescência (FIA Estadual) e do Servas, com apoio de empresas, constrói e equipa unidades de centros para crianças de zero a 6 anos, no interior do Estado.
Eficiência Energética - lançada no dia 27 de maio de 2009, a ação é desenvolvida em parceria com o Servas, Cemig e Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese) e permite mais conforto e segurança para as pessoas atendidas em instituições de assistência social com a instalação ou troca de equipamentos por aparelhos que gastam menos energia. Podem ser instalados equipamentos como aquecedor solar, recuperador de calor, geladeira eficiente, lâmpadas e chuveiros econômicos.

Conta com a Gente - A Ação Conta a Gente, desenvolvida em conjunto pelo Governo de Minas, por meio da Sedese, Copasa e Servas, com o apoio do Ministério Público, beneficia as entidades de assistência social atuando em dois eixos: subvenção e incentivo ao apadrinhamento das contas da Copasa. Lançada em novembro de 2009, a ação une forças com a Cemig, que possibilita esses mesmos benefícios nas contas de energia por meio de programa próprio


Campanha Volta, lançada em junho de 2006, a Campanha Volta, realizada em conjunto com o Governo de Minas por meio da Polícia Civil, tem como objetivo ajudar na localização de pessoas desaparecidas com a divulgação de fotos e dados por meio dos diversos meios de comunicação. Constitui uma rede de solidariedade que atua na localização de pessoas desaparecidas; sensibiliza adultos, cujos “desaparecimentos” são voluntários, a contactar suas famílias; orienta as famílias sobre medidas para evitar o desaparecimento de crianças e idosos; sensibiliza e orienta cidadãos sobre como procederem diante de crianças e adultos que precisam de ajuda.


Proteja Nossas Crianças, parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) e Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca), a Campanha Proteja Nossas Crianças foi lançada em maio de 2008 com o objetivo de sensibilizar e incentivar a população a denunciar casos de violência doméstica e sexual cometida contra crianças e adolescentes por meio do telefone Disque Direitos Humanos 0800 031 1119. As denúncias são encaminhadas aos Conselhos Tutelares, ao Ministério Público e às polícias Civil e Militar. O sigilo é garantido ao denunciante que recebe um número de registro para acompanhar a investigação.

Campanha de Valorização da Pessoa Idosa - Com o objetivo de sensibilizar e mobilizar a sociedade em torno de ações para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com 60 anos ou mais, o Servas e o Governo de Minas lançaram, em 22 de outubro, no Palácio da Liberdade, a campanha de valorização da pessoa idosa. Para a campanha foram produzidos dois filmes, sendo que o primeiro a ser divulgado tem o cantor Zezé di Camargo, que aderiu à campanha não cobrando cachê, recitando a letra da música "Couro de Boi". O segundo mostra imagens de idosos sozinhos em casa, enquanto outras pessoas relatam uma rotina que não os inclui.


16ª gestão



Período: janeiro de 2003 a janeiro de 2006
Presidente: Andrea Neves da Cunha
Governador: Aécio Neves da Cunha
Período de governo: 01.01.2003 a janeiro de 2006

Nomeada pelo governador Aécio Neves para assumir a Presidência do Servas no período de 2003 a 2006, a gestão da presidente Andrea Neves da Cunha orientou os programas, projetos e ações da instituição com foco no apoio a entidades filantrópicas de serviços assistenciais.

Sob sua coordenação, em 2003, foi criado o Movimento Minas Solidária, parceria entre poder público estadual, municipal e a sociedade civil que levou, entre outras ações, à construção de 953 moradias em 60 municípios para as famílias desabrigadas pelas chuvas no Estado. Deu continuidade ao PMC, revitalizou e ampliou o Programa VitaVida, que hoje conta com quatro unidades industriais e gerou mais de mais de 3 milhões de refeições gratuitas no período.

Nessa gestão foram criados ainda:

Programa de Apoio às Entidades (PAE), em parceria com o Governo de Minas, que visa dar suporte a instituições sociais por meio da doação de equipamentos necessários ao seu funcionamento e que beneficiou cerca de 300 entidades;

Digna Idade – em parceria com o Governo de Minas e entidades empresariais, e com o apoio do Ministério Público Estadual, o Programa visa atender as entidades de longa permanência para idosos, mediante capacitação de seus profissionais, reformas e aquisição de equipamentos, com o objetivo de propiciar uma melhoria da qualidade de vida da população que vive nessas entidades - 368 instituições e 14.610 idosos foram beneficiados de 2003 a 2006;

Valores de Minas – em parceria com o Governo de Minas e entidades empresariais, voltado para adolescentes da rede pública estadual, o Programa oferece oficinas de dança/circo, música, artes plásticas, teatro e aulas de cidadania. Os alunos recebem uniformes, mochila, vale-transporte e refeições;

Centros Solidários de Educação Infantil, em parceria com o Governo de Minas – com recursos do Fundo para Infância e Adolescência (FIA Estadual) e do Servas, com apoio de empresas, constrói e equipa unidades de centros para crianças de zero a 6 anos, no interior do Estado.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

TERÇA CULTURAL CAMG

Tocou hj na cidade administrativa Ton Nascimento Artista de grande repercurssão do projeto Vozes do morro, convidado pela Assessoria de Vilas e Favelas na pessoa de seu diretor Cristiano da Silva ( Cris do Morro ), com grande publico tocou sucessos proprios e de outros compositores .



TERMINO DE AÇÃO DE LUTA CONTRA DENGUE EM SABARA

Aconteceu nesse sabado dia 13\08\2011 o termino da ação que teve inicio na ultima semana em sabara com entrega de litros de leite por garrafas pet e latinhas e pneus, essa ação que teve inicio no dia 06\08\2011 teve tanta repercurção que a açao teve que se estender para o proximo sabado dia 13\08 em que foi entregue aos moradores que ja haviam entregue o material reciclado para troca do leite.
Novamente a ação contou com a participação do secretario da Sedese Vander Borges.








quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Servas capacita dirigentes e cuidadores de idosos de mais de 80 instituições da Região Metropolitana de BH



Servas capacita dirigentes e cuidadores de idosos de mais de 80 instituições da Região Metropolitana de BH


O Servas começou, nesta terça-feira (02/08/11), novas capacitações do programa de valorização da pessoa idosa, o Digna Idade, para mais de 80 instituições da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ao todo, serão capacitados cuidadores de idosos e gestores do programa de 261 entidades em oito polos regionais do Estado.


Realizada por meio de convênio do Servas com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social – Sedese em parceria com o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, a capacitação será realizada até setembro deste ano, para 1.110 pessoas. Indiretamente serão beneficiados cerca de 10 mil idosos.



A capacitação atende equipes de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) das regiões Sul, Jequitinhonha/Mucuri, Alto Paranaíba, Triângulo, Central, Mata, Rio Doce, Norte e Centro-Oeste, em Poços de Caldas, Teófilo Otoni, Araxá, Paracatu, Belo Horizonte, Montes Claros, Bom Despacho e Juiz de Fora. A primeira região a receber a capacitação foi Poços de Caldas, no Sul de Minas, seguindo-se Teófilo Otoni, Paracatu e Araxá.


Na capacitação, os cuidadores de idosos recebem informações e são preparados para o atendimento no dia a dia, desde o banho, como ministrar medicamentos até as doenças mais comuns, a reabilitação, primeiros socorros, terapia ocupacional, prevenção e nutrição. Por sua vez, os administradores de instituições têm a capacitação voltada para o gerenciamento racional e eficiente da instituição e atendimento à legislação e políticas públicas para o idoso.


“O Digna Idade é um programa de resultados concretos e rápidos, de respeito e valorização do idoso em nossa sociedade”, avalia a presidente do Servas, Andrea Neves da Cunha sobre o Programa lançado em outubro de 2003, concebido para garantir mais conforto, segurança e melhor qualidade de vida para as pessoas atendidas em instituições filantrópicas.


Além de oferecer apoio técnico, o Programa Digna Idade investe na estrutura física por meio de reformas e adaptações de instalações, na aquisição de equipamentos e utensílios de primeira necessidade e capacitação de pessoal nas áreas de gestão e atendimento. Já beneficiou mais de 17 idosos em 466 instituições filantrópicas de todas as regiões do estado.


Instituições atendidas




Do Recanto Salvador Pires, de Santa Maria de Itabira, a dirigente da instituição filantrópica e duas cuidadoras na capacitação. Vera Lúcia Duarte Bretas avalia a oportunidade como uma grande contribuição não só de conhecer a legislação para melhor administrar, como ainda sobre onde buscar recursos e também como sensibilizar e mobilizar a sociedade para ajudar na instituição.
Cuidadora na mesma instituição, há seis anos, Maria Antônia Ferreira da Silva “achava que sabia muito, mais está percebendo que tem muito a aprender para aplicar nesse trabalho. Outra cuidadora, Maria Deusiana Vital Prudêncio disse que está aprendendo muito sobre aspectos para melhor cuidar dos idosos, que a cada dia têm uma necessidade diferente. Elisabeth Efigênia Rosa Moreira, da Sociedade São Vicente de Paulo de São Joaquim de Bicas, considera a capacitação como cuidadora, muito valiosa, não só para aquisição de conhecimentos, como ainda como oportunidade trocas de experiências.


Em Belo Horizonte, a capacitação será realizada em duas etapas para atender as entidades de assistência ao idoso na Região Metropolitana. Na primeira etapa serão capacitados cuidadores de idosos e dirigentes de Alvinópolis, Asilo da Sociedade São Vicente de Paulo; Claúdio, Bom Samaritano Associação de Amparo; Lagoa Santa, Nossa Vivenda; Mateus Leme, Lar São Mateus; Matozinhos, Lar dos Idosos São Judas Tadeu/ SSVP; Morada Nova de Minas, Vila Vicentina da SSVP de Morada Nova de Minas; Nazareno, Lar dos Idosos Rosina de Paula; Paineiras, Vila Vicentina da SSVP de Paineiras; Paraopeba, Asilo Padre Augusto Horta; Rio Vermelho, Abrigo de São Vicente de Paulo; Sabará, Agremiação Espírita Casa do Caminho/Abrigo Irmã Tereza de Jesus; Santa Bárbara, Asilo Nossa Senhora do Perpétuo Socorro; Santa Luzia, Lar dos Velhinhos São Vicente de Paulo; Santa Maria do Itabira, Asilo Recanto Salvador Pires; Santana de Pirapama, Conferência São Vicente de Paulo/Obra Unida Lar do Idoso Joaquim Cândido Ribeiro; São Joaquim de Bicas, Sociedade Particular São Vicente de Paulo; Senador Modestino Gonçalves, Associação de Amparo ao Idoso São Vicente de Paulo; Simonesia, Asilo São Vicente de Paulo; Tiradentes, Abrigo Tiradentes; Três Marias, Lar dos Idosos Antônio Frederico Ozanam.


Na segunda etapa, de 16 a 18 de agosto, serão recebidas as equipes de Augusto de Lima, Asilo São Vicente de Paulo; Baldim, Lar Boa Esperança São Vicente de Paulo; Barroso, Instituto Nossa Senhora do Carmo/Divisão Lar Nossa Senhora de Fátima; Belo Horizonte, Associação Cristã Feminina de BH - Recanto Feliz São Francisco de Assis; Belo Horizonte, Centro de Convivência Paulo Fagundes da Fonseca Penido; Brumadinho, Lar Padre Vicente Assunção; Buenópolis, Asilo São Vicente de Paulo da SSVP; Caetanópolis, Lar do Idoso Maria Augusta Teixeira ILPI; Caeté, Lar dos Idosos Padre Vicente Cornélio Borges; Capela Nova, Albergue dos Pobres do Conselho Particular da SSVP/Albergue dos Pobres; Capim Branco, Lar dos Idosos Recanto Feliz; Conceição da Barra de Minas, Asilo Raimundo Nonato Alvim; Conselheiro Lafaiete, Asilo Dr. Carlos Romeiro/Obra Unida à Sociedade de São Vicente de Paulo; Contagem, Casa Lar Amigo Presente; Crucilândia, Associação de Proteção dos Pobres; Desterro de Entre Rios, Lar dos Idosos Sagrado Coração de Jesus; Diamantina, Asilo de Idoso Frederico Ozanam; Dionísio, Lar São Vicente de Paulo; Felício dos Santos, Associação da Casa de Apoio Nossa Senhora Aparecida; Felixlândia, Lar dos Idosos Padre Patrício Pedro de Souza; João Monlevade, Lar São José da Sociedade São Vicente de Paulo; Vespasiano, Sociedade São Vicente de Paulo/Asilo Nossa Senhora da Auxiliadora.


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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Audiencia publica para debate sobre a proibição de eventos na Barragem Santa lucia

Aconteceu ontem na Assembleia Legislativa de Minas Gerais a audiencia publica que teve como objetivo debater a proibição de eventos culturais da Barragem Santa Lucia, solicitada e presidida pelo deputado estadual Elismar Prado, com a participação de Cristiano da Silva ( Cris do Morro) diretor da Assessoria de Assuntos Sociais de Vilas e Favelas,Major Marco Antonio Sposito da policia Militar de MG, Janaina- Superitendente Secretaria de Cultura,Marcos Guimaraes - liderança omunitaria, Fabiano Liderança comunitaria, Fabiano Ricardo da Silva - Presidente do Centro de def. Coletivas da Vila Sta Cruz.
O debate teve como ponto focal a proibição de eventos culturais na Barragem Santa Lucia, infelizmente nao contamos com nenhum deputado da base aliada, mas foi de extrema importancia o inicio deste debate nao so para a Barragem Santa Lucia como para outras comunidades que estão na mesma situação.
Os participantes da audiencia debaterão a importancia dos eventos culturais
nas comunidades como forma de combate ao crescimento da violencia,e como forma de interagir com a comunidade trazendo atrações diversificadas que aproximam o morro e o asfalto.





"Projeto Mães de Minas" busca reduzir mortalidades infantil e materna em todo o Estado

BELO HORIZONTE (09/08/11) - O governador Antonio Anastasia lançou, nesta terça-feira (9), no Palácio Tiradentes, o “Mães de Minas”, cujo objetivo é reduzir as mortalidades infantil e materna em Minas Gerais. Por meio do projeto, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) vai acompanhar e orientar gestantes e mães com crianças de até um ano de idade, de forma a garantir às famílias, especialmente as mais vulneráveis, um ambiente mais seguro e acolhedor aos seus bebês. A expectativa é que 250 mil mães se cadastrem por ano para o recebimento da assistência. Durante o evento, o governador reiterou seu forte compromisso com a saúde e com a vida, em todos os seus aspectos e desdobramentos.

“Lançar o Mães de Minas, mais que um momento de alegria, é um desafio. O projeto é monumental em seus números. Observamos aqui o número expressivo de gestantes que vamos ter de acompanhar praticamente no seu cotidiano e no seu dia-a-dia. É uma ousadia, mas temos de fazê-lo. Se não tivermos informações precisas da condição de cada uma, não poderemos estar ao seu lado para ajudar. Ao mesmo tempo, sabemos que o Governo sozinho não consegue realizar as diversas missões que tem. Por isso mesmo tentamos a Gestão para a Cidadania, que tem por foco a participação efetiva do cidadão como coexecutor dessas políticas públicas. Assim foi no Aliança pela Vida, no combate às drogas, e é também no Mães de Minas”, disse o governador em seu pronunciamento.

Durante a solenidade, o governador assinou decreto que regulamenta a implantação e manutenção da “Rede Viva Vida” e institui o “Projeto Mães de Minas”. Antonio Anastasia também assinou mensagem encaminhando à Assembleia Legislativa projeto de lei que obriga estabelecimentos de serviço de interesse da saúde, públicos e privados, a prestarem informações sobre os benefícios da rede de atenção em saúde da gestante.

O governador autorizou publicação de editais para financiamento a projetos de Casa de Apoio à Gestante e à Puérpera para o atendimento a grávidas de alto risco, em maternidades e hospitais referência, e para a abertura de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal no Estado. Os investimentos previstos para esses editais são de R$ 3,2 milhões e R$ 2,4 milhões, respectivamente. Também foi assinada autorização, no valor de R$ 2,95 milhões, para a celebração de parceria entre a Secretaria de Saúde e a Associação de Apoio, Proteção e Amparo à criança da Arquidiocese de Montes Claros.

Atenção integral

O “Mães de Minas” é um conjunto de ações de saúde voltadas para proteção e cuidado da gestante e da criança, com a atenção integral à saúde desde o início da gravidez até o primeiro ano de vida do bebê. De acordo com o secretário de Saúde, Antônio Jorge, a intenção é que todas as gestantes mineiras sejam identificadas e acolhidas pelo Governo de Minas, utilizando de forma plena a Rede Viva Vida. Além disso, o trabalho é para que todas as crianças nasçam com dignidade e vivam com saúde.

“Mães de Minas é certamente a ação que mais me emociona, a ação que tenho a maior convicção de que será uma grande união de todos os mineiros, uma grande revolução e uma grande transformação. É a gestação o maior patrimônio da saúde. É, a partir de agora, uma obsessão de toda a sociedade mineira acolher e cuidar de todas as nossas gestantes. A vida merece esse cuidado”, afirmou o secretário Antônio Jorge.

Nove mães receberam os Kits Mães de Minas, que serão entregues a todas as atendidas pelo projeto, em parceria com o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas). A bolsa contém cobertor, toalha de banho, roupinhas, uma cartilha e alimentos para bebês

Uma das beneficiadas, Andreza Aparecida de Oliveira, de 33 anos, esta grávida de seis meses. “O projeto é ótimo e vai me atender em tudo o que preciso. É a minha primeira gravidez, sou marinheira de primeira viagem. Está sendo muito gratificante estar aqui hoje. Desejo à minha filhinha, Maria Gabriela, tudo de bom nessa vida, que ela nasça com muita saúde e perfeita. Pretendo ser para ela o que minha falecida mãe foi para mim”, planeja a dona de casa.

Também beneficiada, Camila Ferreira Reis, mãe de Júlia, com apenas dois meses de vida, teve todo o pré-natal realizada na rede pública de saúde. A estudante, de 16 anos, espera que, com o projeto, as mães possam ter o melhor atendimento possível e que sua filha tenha mais saúde e melhor atendimento durante seu primeiro ano.

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, presente ao evento, lembrou que o Sistema Único de Saúde pode se organizar para ajudar a defender a estrutura da família, durante a gravidez, no momento da assistência ao parto e ao desenvolvimento da criança. Em seu pronunciamento, ele também destacou a importância do “Mães de Minas” para a melhoria dos índices de mortalidade infantil e materna.

Trabalho conjunto

Governo do Estado, municípios e organizações da sociedade civil vão trabalhar em parceria no projeto, com ações integradas de saúde, educação e assistência social. A Pastoral da Criança, que conta com 90 mil voluntários em Minas, será uma das parceiras, atuando na mobilização social. O projeto conta, ainda, com a parceria do Programa Oficina de Travessias, que engloba vários outras ações do Governo do Estado que estão garantindo melhores condições de vida para as famílias mais pobres. Entre elas estão o acompanhamento pré-natal e pediátrico, a garantia do registro de nascimento e o acompanhamento do desenvolvimento da criança.

Inicialmente, o projeto será implantado nas nove localidades onde o Travessia já funciona: Capim Branco, Confins e Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e nas seis cidades mais vulneráveis, de acordo com o Índice Mineiro de Responsabilidade Social, da Fundação João Pinheiro: Matutina (Alto Paranaíba), Santo Antônio do Jacinto (Jequitinhonha), Itinga (Jequitinhonha), Ninheira (Norte), Presidente Kubitschek (Central), Arinos (Noroeste).

Para a efetivação do projeto, será implantado o Sistema de Identificação da Gravidez, que utilizará como fonte de identificação de gestantes os serviços que prestam assistência à mulher, as Unidades Básicas de Saúde (UBS), os centros de referência ou as unidades de urgência, tanto da rede privada quanto da particular. Esse registro deverá ter o consentimento prévio da gestante, sendo preservados todos os direitos de informação e garantido o sigilo das informações coletadas.

O “Mães de Minas” também estará conectado ao Lig Minas, uma central de atendimento sobre serviços prestados pelas instituições do Governo de Minas, como ferramenta de interlocução direta com a gestante, sua família e com os serviços de saúde, com vistas ao monitoramento da mãe e bebê. O número do telefone para ligação de qualquer cidade mineira é o 155, que funciona em horário comercial e aos finais de semana com serviços restritos.

Assessoria vai ate a comunidade Vila Santa Rita

A Assessoria de Assuntos de Vilas e Favelas encontrou na noite desta terça feira dia 09 de agosto com a Associação do bairro Vila Santa Rita,  a Assessoria vai auxiliar na regularização da documentação da Associação e vai implantar o Forúm para ajudar a comunidade a se tornar auto sustentável.

Servas assina convênio para construção de Centro Solidário em Uberlândia

Servas assina convênio para construção de Centro Solidário em Uberlândia



 
O Serviço Voluntário de Assistência Social – Servas assinou na sexta-feira (5/08/2011), convênio de cooperação com a MRV Engenharia e com o município de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Educação, para a construção de um Centro Solidário de Educação Infantil, no Triângulo Mineiro.

“Essa é uma nova parceria que estabelecemos nessa rede de solidariedade que chega a todas as regiões de Minas”, disse a presidente do Servas, Andrea Neves da Cunha, ao assinar o convênio de cooperação mútua para a construção de uma unidade que vai atender 200 crianças, de zero a seis anos, em horário integral. Rubens Menin, presidente da MRV Engenharia, empresa que está na região desde 1994, anunciou que “essa é uma parceria que tem início e não terá fim”.

 
A MRV vai doar a construção da obra, com início previsto para outubro, “em área de 2.700 m², doada pelo município, no Bairro Jardim Palmares II”, segundo anunciou o prefeito Odelmo Leão. O município oferece ainda a infraestrutura e a administração da unidade no momento da entrega pelo Servas, com todos os equipamentos e crianças uniformizadas. Cada unidade tem ainda o os educadores infantis, pessoal administrativo e de apoio capacitado integralmente com recursos da Secretaria de Desenvolvimento Social – Sedese.
 
Instrumentos de garantia e proteção dos direitos da criança, os Centros Solidários de Educação Infantil, uma iniciativa do Servas em parceria com o Governo de Minas e prefeituras, visa oferecer condições em ambiente adequado para o desenvolvimento integral de crianças de famílias de baixa renda. São construídos e equipados por meio de parcerias com empresas, recursos captados no âmbito FIA – Fundo para Infância e Adolescência e próprios do Servas.
 
As parcerias com empresas que destinam parte do IR Retido ao FIA para a implementação dos projetos – desenvolvidos voluntariamente pelo Escritório Dávila Arquitetura – que atendem critérios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e conceitos arquitetônicos de conforto, segurança e aconchego. 
 
A construção dos Centros Solidários de Educação Infantil tem apoio técnico e institucional do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente – Cedca; da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social – Sedese; do Ministério Público Estadual; da COHAB e Dávila Arquitetura.
 
O Servas já entregou às famílias 17 Centros Solidários em Felixlândia; Jequitinhonha; Pedro Leopoldo; São João del-Rei; Salinas; Bocaiúva; Campos Gerais; Caratinga; Itamarandiba; Governador Valadares; Ribeirão das Neves; Teófilo Otoni; Ibirité; Conselheiro Pena; Além Paraíba; Araçuaí; Porteirinha. O 18º será inaugurado em Taiobeiras, em outubro.

Fonte: SERVAS MG