segunda-feira, 18 de junho de 2012

Repercussão de parceria da Assessoria de Vilas e Favelas e Clube Makenzie

O time de futsal feminino Mackenzie-Puella começou a fazer sua história neste ano, mas a trajetória do time começou em 2011, baseada em valores que podem fazer a diferença. "Queríamos fazer algo profissional. Somente dessa forma, teríamos boas possibilidades de conseguir a captação de recursos, tão necessária à sobrevivência e à evolução de qualquer equipe", comenta Bruno Prota, coordenador técnico da equipe. O projeto do tradicional clube da zona sul de Belo Horizonte é comemorada pelos integrantes, que apresentam vários motivos para que o crescimento continue aparecendo. "A estrutura que temos ao nosso alcance, desde o mês de abril, ajuda bastante. No ano passado, tínhamos uma parceria com o clube Santa Cruz. Mas, neste ano, estamos por conta própria, fazendo a gestão de acordo com nossos critérios e princípios. Isso faz uma grande diferença", destaca a coordenadora do projeto, Isabella Motta. A intenção, desde o começo, era fazer algo sério, longe de um simples encontro para bater bola, ainda mais com a presença de mulheres, que despertam uma certa dose de preconceito por parte de alguns desavisados. "O preconceito realmente existe, mas o futsal feminino é um esporte cativante, e isso ajudou muito a mostrar nosso valor. A rede de contatos das meninas também favoreceu bastante para que a notícia fosse espalhada e mais pessoas tomassem conhecimento da ideia", relata Bruno. A busca por parceiros foi um passo fundamental para a evolução do trabalho. "Quando os empresários veem a nossa estrutura e o crescimento que conquistamos, fica claro que vale a pena destinar verba para a equipe. Muitos podem se surpreender quando ficarem sabendo que três empresas nos apoiam, mas trata-se de um esporte que está crescendo e que tem ainda mais portas a serem abertas", avalia Isabella. Interação social Mistura promete resultados As peneiras para a equipe do Mackenzie-Puella aconteceram de duas formas. Uma em colégios parceiros, onde muitos profissionais de educação física são conhecidos de integrantes da equipe e ajudaram na divulgação do processo seletivo para a modalidade. A outra é feita em vilas e favelas da capital. "Aproveitamos algumas iniciativas focadas na cidadania que acontecem com frequência em comunidades, onde os moradores tiram carteira de trabalho e outros documentos. A ideia era usar a concentração de pessoas da região para mostrar o nosso projeto e despertar a atenção de possíveis interessadas em participar", comentou Bruno Prota. O objetivo era contar com jogadoras de diferentes origens, mas de qualidade inegável para a prática do esporte. "Não queríamos ser uma coisa de elite ou carente, exclusivamente. Desde sempre, o esporte promove a interação social, colocando juntas pessoas de diferentes origens. Para isso, nossa seleção aconteceu em locais que agregavam perfis diferentes de jogadoras", esclareceu Prota, afirmando que o time trabalha para realizar essa seleção em favelas uma vez a cada mês. No elenco atual, alguns destaques. Um deles é a fixa Ana Paula, que chegou a atuar profissionalmente como zagueira no futebol de campo e foi membro da seleção brasileira da modalidade. Outra que já mostrou boa performance foi Fernanda Bueno, irmã do lateral-direito Ruy, ex-Cruzeiro e Botafogo e que hoje defende as cores do Ipatinga. (D

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